Obesidade infantil

Obesidade infantil: o que fazer para a combater

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A obesidade infantil é cada vez mais, uma preocupação de todos os pais. As nossas crianças passam cada vez mais tempo a ver televisão e agarrados às consolas e aos computadores, e por isso mesmo, estão cada vez mais sedentários. Mal saem à rua para brincar como fazíamos antigamente. Já para não falar que ingerem cada vez mais alimentos processados e consomem muitos refrigerantes em alternativa à água e à alimentação saudável. Tudo isto, aliado à predisposição genética dos seres humanos para armazenar gordura, levam a um aumento constante da obesidade a partir da primeira infância.

Para nós adultos, a perda de peso passa sempre por uma redução na quantidade exagerada de calorias que ingerimos, uma alimentação saudável e praticar exercício físico com regularidade. Infelizmente, nas crianças, não é assim tão simples. Para além de não conseguirmos controlar tudo o que elas comem, pois não fazem todas as refeições em casa, também temos que ter em atenção que não podem fazer uma dieta qualquer, pois precisam de energia e nutrientes para o seu crescimento.

Futuros adultos obesos

Homem a mostrar o seu excesso de gordura abdominal.
Uma criança obesa tem um risco elevado de tornar-se num adulto obeso.

As crianças obesas, têm um risco elevado de se tornarem adultos obesos. Sem uma intervenção apropriada, esta morbidez está destinada a passar à adolescência e posteriormente a adulto. Já para não falar no aumento dos diabetes em idades cada vez mais jovens. Outras complicações graves da obesidade infantil incluem síndrome metabólica, doença cardiovascular, hipertensão, hiperandrogenemia, problemas ortopédicos, manifestações dermatológicas e neurológicas, infiltração hepática gorda e colelitíase, bem como complicações respiratórias.

Como ajudar uma criança a emagrecer

Pode começar por não exagerar na quantidade de comida que lhe coloca no prato. Muitas crianças comem a quantidade de um adulto na hora da refeição. Não o deveria fazer.

Tente que coma mais legumes. A maioria das crianças não come vegetais e oferecem resistência a experimentar novos alimentos. A esta resistência dá-se o nome de neofobia. Procure descobrir quais são os legumes que o seu filho mais gosta e encha metade do prato do seu filho de legumes. Assim adiciona nutrientes à dieta dele e ainda consegue reduzir as calorias que ele ingere.

Não lhe dê refrigerantes, alimentos com muito açúcar, ou gordura. Analise bem os rótulos das embalagens para reduzir esse consumo excessivo de gordura e/ou açúcar.

Dê-lhe fruta de sobremesa em vez de um gelado ou de um doce.

Coloque na lancheira que o seu filho leva para a escola, alimentos saudáveis como fruta, leite e derivados, alguns legumes como a cenoura, por exemplo.

Dê o exemplo, coma também você refeições saudáveis. Nós pais, somos os modelos dos nossos filhos. Evite ter os alimentos que o seu filho não deve consumir em casa.

Ensine-lhe o que comer e que quantidades deve comer, assim tanto na escola como em qualquer outro sítio o seu filho irá saber aplicá-lo. Não o repreenda se ele cometer um deslize em alguma ocasião, mas oriente-o, assim não irá ter nenhum sentimento negativo para com a alimentação saudável.

Fale com um nutricionista ou com o seu médico de família. Ele irá aconselhar qual a dieta mais indicada para a sua criança, mas lembre-se que se restringir a alimentação de uma criança, pode colocá-la em risco de subdesenvolvimento. Pode perder peso, mas deixar de ganhar altura por exemplo.

Incentive sempre o seu filho a praticar desporto. Fazer exercício físico é uma boa maneira de perder peso, ajuda a crescer adequadamente, a atingir um peso normal e ajudará a sua autoconfiança e capacidades sociais, uma vez que o colocará em contacto com outras crianças.

No início pode ser difícil encontrar qual a atividade que ele mais goste, pois costumam ser relutantes face ao desconhecido, mas gradualmente ele acabará por descobrir. Deixe-o experimentar várias atividades.

Uma criança obesa não precisa de fazer mais exercício do que as mais magras. Uma atividade de pelo menos uma hora por dia é suficiente. Mas ensine-o a saber o que comer antes e depois do exercício físico para que depois não coma nada que comprometa todo o esforço que fez para emagrecer.

Não critique o seu filho, em vez disso encoraje-o a fazer o correto. Se o seu filho já estiver perturbado devido ao peso, uma crítica pode abalá-lo ainda mais. Esteja atento para perceber se ele precisa de uma ajuda mais profissional.


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