Como a obesidade afeta a fertilidade e a gestação

Como a obesidade afeta a fertilidade e a gestação

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A obesidade é uma condição cada vez mais comum em Portugal e pode ter graves consequências para a saúde. Um dos temas menos discutidos, mas que é de grande importância, é como a obesidade afeta a fertilidade e a gestação. Este artigo tem como objetivo explorar como a obesidade afeta a fertilidade, os riscos associados à gestação em caso de obesidade e as formas de prevenir e tratar esses problemas.

A obesidade e a fertilidade

A obesidade pode afetar a fertilidade de várias maneiras. Em homens, pode levar a problemas como disfunção erétil, baixa contagem de espermatozoides e alterações hormonais. A obesidade pode causar aumento dos níveis de estrogénio, que pode interferir na produção de espermatozoides e diminuir a qualidade dos mesmos. Além disso, pode causar aumento do risco de doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, o que pode afetar a fertilidade.

Em mulheres, a obesidade pode causar irregularidades menstruais, síndrome dos ovários policísticos e dificuldades para conceber. A síndrome dos ovários policísticos é uma condição comum em mulheres com obesidade, onde os ovários produzem muitos folículos, mas nenhum deles amadurece completamente, o que pode dificultar a ovulação e, consequentemente, a conceção. Além disso, a obesidade também pode aumentar o risco de abortos espontâneos e de problemas de saúde durante a gravidez.

Existem várias condições médicas relacionadas com a obesidade e a fertilidade, incluindo diabetes tipo 2, pressão arterial elevada e doenças cardíacas. Estas condições podem afetar a fertilidade tanto em homens como em mulheres.

Felizmente, existem tratamentos disponíveis para melhorar a fertilidade em casos de obesidade. Estes incluem mudanças no estilo de vida, como perda de peso, dieta saudável e atividade física regular, e tratamentos medicamentosos, com o objetivo de regularizar os ciclos menstruais e ajudar na ovulação. Também é possível recorrer a técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, para aumentar as hipóteses de conceber.

Riscos associados à gestação em caso de obesidade

Ecografia obstétrica

A obesidade durante a gestação também pode causar problemas de saúde para a mãe e o bebé. Mulheres com obesidade têm maior risco de desenvolver complicações como diabetes gestacional, hipertensão e pré-eclâmpsia, além de terem mais dificuldades para realizar parto vaginal e maior risco de necessitar de cesariana.

Os bebés de mães com obesidade também estão em risco de desenvolver problemas de saúde, como baixo peso ao nascer, problemas cardíacos e problemas respiratórios. Há também um risco aumentado de parto prematuro e morte perinatal.

Prevenção e tratamento

A melhor forma de prevenir problemas de fertilidade e gestação relacionados com a obesidade é mantendo um peso saudável. Isso pode ser alcançado através de mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e atividade física regular.

É fundamental o acompanhamento médico regular para as pessoas com obesidade que desejam engravidar, pois é importante controlar os riscos de doenças associadas à obesidade, como diabetes e pressão arterial elevada, antes de tentar engravidar.

Também é fundamental o acompanhamento pré-natal adequado, com um médico especialista em gravidez em obesidade, para garantir o melhor resultado para a saúde da mãe e do bebé, garantindo assim que qualquer problema seja detetado e tratado o mais cedo possível.

Mudar de hábitos a longo prazo, como manter uma dieta saudável e praticar atividade física regular, para alcançar e manter um peso saudável é fundamental. Pode sempre recorrer a um profissional de saúde, como um médico ou nutricionista, para desenvolver um plano de tratamento personalizado e acompanhar o progresso ao longo do tempo.

A obesidade não afeta apenas a fertilidade e a gestação, mas também a saúde geral, e é crucial trabalhar para melhorar a saúde e prevenir doenças relacionadas à obesidade.


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